Caminhando em direção ao mar

10/12/2013 01:59

 

 

“Diga ao povo de Israel que marche”

(Êxodo 14:15)
 

 

Diante do Mar Vermelho a impedir a caminhada, o Senhor deu uma ordem inusitada, através de Moisés. Houve várias circunstâncias adversas para o Seu povo, e que estão inseridas no relato bíblico, em que Ele mandou que Israel orasse, ou que subisse para a guerra ou que simplesmente confiasse no Senhor. No entanto, aqui o Deus de Moisés, o nosso Deus, simplesmente afirma e ordena: “Diga ao povo de Israel que marche” (Êxodo 14:15).



Hoje, séculos depois, quando lemos esta narrativa e já sabemos que o mar se abriu e o povo se salvou, é fácil condenar a “incredulidade” dos israelitas. Se, porém, estivéssemos lá, certamente nosso julgamento não seria tão rigoroso. Debaixo dos pés daquela multidão, uma areia quente como brasa. Dos lados, nenhuma colina para se esconder. Atrás, o barulho e a visão aterradora de um exército inimigo, disposto a exterminá-los. Quanto à frente... bem, a visão da frente era uma barreira instransponível  de água, um mar com a capacidade de afogar todos os que nele entrassem. Por isso, quando o Senhor ordenou marchar adiante, dizendo que as águas se abririam, o natural seria perguntar: e se o mar se fechar?



Qual a diferença entre o Mar Vermelho e os mares que hoje enfrentamos, na jornada de nossa vida?

 

Mares que se abrem têm a tendência de fechar... o que naturalmente é assustador para qualquer ser humano. Por isso, o problema não reside no tamanho do mar, nas na Pessoa que nos manda marchar. Ou seja, o Senhor continua testando a nossa confiança nEle.

 

Todavia, com mar ou sem mar, “marchar” é continuar, avançar e conquistar pela fé. Sem nenhuma preocupação lógica. Lembrando que se não dermos nosso primeiro passo, nunca veremos o mar se abrindo. E por consequência, nunca alcançaremos a Nova Jerusalém, nossa Terra Prometida.