SÉRIE: COMO SALVAR NOSSAS CRIANÇAS

09/10/2012 20:40

 

Jesus, porém disse: Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam,

porque delas é o reino dos céus”

(Mateus 19:14)

 

 

Refletindo o atual momento

Estamos em plena semana de comemoração e homenagem às crianças e muitas são as reflexões decorrentes desse importante período.

Uma sociedade que se corrompe de forma tão flagrantemente veloz representa um grave risco ao desenvolvimento global dos pequeninos e as ofertas ao descaminho mostram-se muito mais numerosas que as opções do bem.

Dentro desse quadro elas vivem sob a ameaça constante da violência física, moral e sexual, numa indefesa condição que lhes coloca à mercê da consciência e da responsabilidade de pessoas adultas cada vez mais desajustadas e inaptas e lhes servir de exemplo.

Essa é a razão pela qual defendemos tão ardentemente o lar saudável. Esse é o motivo pelo qual ostentamos o estandarte do amor, da solidez dos casamentos, da eternidade dos laços familiares, do respeito e da fidelidade mútua.

Jesus disse no texto bíblico citado que não devemos impedir as crianças de ir a Ele. Obviamente não há lugar mais seguro para uma criança do que nos braços de Deus. Todavia, o contexto familiar atual configura uma realidade que distancia nossas crianças de Deus a cada dia.

Grande parte disso se deve ao peso da mídia, dos programas televisivos, predominantemente nocivos à formação do caráter humano e influenciadores de um processo horrendo de amadurecimento precoce, doentio e desordenado dos pequeninos.

Isso se reflete de diferentes formas em meninos e meninas.

Neles, uma inclinação para a violência, a rebeldia e a prática sexual como forma de auto afirmação masculina.

Nelas, uma erotização precoce, uma demanda frenética ao consumismo, à vaidade e à neurose que visa o enquadramento nos padrões de beleza impostos.

Por isso meninos e meninas entram cada vez mais cedo na vida adulta e levam consigo um desenvolvimento mal resolvido que proporcionará crises futuras de repercussões diversas e muitas vezes destrutivas.

 

O que fazer?

Essa é uma responsabilidade dos pais acima de tudo. Nossos filhos observam o mundo que lhes rodeia primeiramente por intermédio de nós.

Nossas ações, declarações, valores e até omissões serão o seu espelho e terão forte impacto no conjunto de padrões que determinará seu estilo de vida.

Um cigarro na boca, um copo de bebida nas mãos, atitudes hostis ou preconceituosas e atos violentos serão determinantes na consolidação do que eles entenderão como certo ou errado no momento em que tiverem que lidar com iguais circunstâncias.

Por isso, a primeira coisa a fazer é repensar a si próprio e refazer a própria natureza. E não seria o amor aos filhos um bom motivo para isso?

 

O que não fazer?

A transferência da responsabilidade educacional a terceiros, à televisão ou à rua é um ato fatal no que concerne ao desenvolvimento de nossos filhos. É de lá que virão as anomalias e as deturpações, que muitas vezes geram a inclinação a práticas destruidoras.

 

Deixe as crianças ir a Jesus

A criança que é ensinada desde cedo a amar a Deus e ao próximo terá um esboço importante na construção de uma personalidade saudável e equilibrada. Substituir a tv pela Bíblia também será uma medida de valor inestimável, pois todo aquele que conduz seus filhos em direção a Deus, dificilmente terá que visita-los numa penitenciária!

 

Pense nisso e não impeça jamais que uma criança vá até Jesus!

 

 

Reinaldo Ribeiro