Sexta Feira 13 - qual é o problema?
“No temor do Senhor há firme confiança
e Ele será um refúgio para seus filhos.”
(Provérbios 14:26)
Hoje é sexta-feira, dia 13 de dezembro. E qual é o problema? Dizem, os místicos e supersticiosos, que hoje é o “dia do azar”.
Infelizmente há também muitos crentes que precisam ser libertos desses fardos do passado; do velho homem, pois, apesar de terem aceitado a Cristo ainda vivem sob a escravidão dessas crendices e superstições. Devemos crer que o Sangue de Jesus Cristo liberta de toda maldição e da condenação do pecado. Maior é o que está conosco e para quem está em Cristo não existe qualquer implicação que atenda pelo nome de azar.
E quando se fala de azar, lembra-se também do seu antônimo, sorte. E as duas palavras nos remetem a outra palavra, superstição. Veja o que diz o Moderno Dicionário da Língua Portuguesa Michaelis, sobre esses três vocábulos:
Azar – do árabe az-zahr. Significa: lance adverso, má sorte; desgraça, infortúnio; mau agouro. Acaso.
Sorte – do latim sorte. Significação: fado, destino; acaso, risco; quinhão que tocou em partilha; modo, maneira; estado de alguém relativamente à riqueza; bilhete ou esferazinha nas rifas ou loterias.
Superstição – do latim superstitione. Sentimento religioso excessivo ou errôneo, que muitas vezes arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos; crença errônea; falsa idéia a respeito do sobrenatural. Temor absurdo de coisas imaginárias. Opinião religiosa baseada em preconceitos ou crendices. Prática supersticiosa, etc.
Há muita superstição em volta do número 13. Na visão da numerologia, o 12 é um número completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio.
São muitas as crendices acerca deste número, das que remontam à mitologia nórdica, muito antes de Cristo, passando pela Idade Média até as que chegam aos nossos dias.
Mas, afinal, hoje é um dia de azar? O Senhor Jesus, no seu Sermão das Bem-aventuranças (Mateus 5-8), dentre tantos riquíssimos ensinamentos doutrinários que Ele nos deixa, um deles se sobressai, quando fala da ansiosa solicitude pela vida:
“Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu mal” (Mateus 6.34)
O Senhor Jesus esclarece que, em todos os dias, o mal estará à espreita, mas os que confiam inteiramente em Deus serão assistidos por Ele. O apóstolo Paulo fala do dia mau, que todo cristão pode experimentar na sua batalha diária. Mas esse dia mal é um período de tempo e não apenas um dia de 24 horas.
Tragédias, infortúnios, perdas, vicissitudes, mortes, calamidades e acidentes ocorrem também de segunda a quinta-feira e aos sábados e domingos, cujas datas caem em dia 13. Por outro lado, nas "sextas-feiras 13", também há lugar para vitórias, conquistas, realizações. Toda essa maneira de pensar é disseminada pelos agoureiros, prognosticadores e místicos de plantão.
Na Bíblia não encontramos a palavra azar, mas encontramos Deus se opondo severamente aos agoureiros e prognosticadores (Deuteronômio 18.10,11; II Reis 21.6; II Crônicas 33.6: Isaías 2.6; Jeremias 27.9). O apóstolo Paulo, quando pregou em Atenas, confrontou a superstição que ali reinava (Atos 17.22).
Vivamos o dia de hoje confiando inteiramente em Deus. O apóstolo Pedro nos diz: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (I Pedro 5.7). Não ter Jesus no coração é pior que a soma de toda forma de azar que houver. Ter o coração governado por Cristo é uma ventura acima de toda sorte. Essa é a verdade e isso é o que importa!